domingo, 24 de abril de 2011

BEM

A cada cacho que vejo,
Acho que é como se visse
Um riacho.
A cada cacho que vejo,
acho que velejo em
teus braços.
A cada cacho que vejo,
sinto que em ti eu me encaixo.
Teu hálito torna-se hábito.
Tua risada, sinfonia.
Teus olhos, noite e dia.
A cada cacho que vejo, penso
sempre haver mais um pra ver.
Cada cacho é um dever de enxergar.
Cada beijo é um dever de conhecer.
E, a cada momento,
cacheiam-se argumentos afirmando
“perca-se sob o pescoço dela, pois
tudo nela é uma vívida e mutante
aquarela”.

segunda-feira, 18 de abril de 2011