Ando pensando
em deixar esse EU
meu dar uma volta,
respirar um ar, viajar.
E eu fico sentando,
olhando, curioso.
Para onde o EU vai?
E sabem por quê?
Porque EU vem com peso.
É cimento-vocábulo-concreto.
Um peso nas costas, procuro
livrar-me.
Vai eu, anda, deixa esse corpo
teu que vive de aperto na garganta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário