Tanto concreto faz com
que nada seja concreto.
Debaixo do caos que entulha
e que cobre, como se descobre?
Mão tremida sobre o papel,
tentando um autorretrato.
Não se parece. Não
desenho meu boato.
Impossível é se
fazer como se é.
Quem sou?
A soma de todos os meus
tempos ou subtração do
passado com resultado
presente?
Um comentário:
Eu realmente gosto das suas poesias.
Postar um comentário